quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pequenos Formatos

Por Paulo Mangini

Eu, na entrada da Galeria.
 
Estava buscando pela internet alguma exposição interessante para fazer a postagem quando me deparei com essa. A descrição me chamou muita atenção, dizia que continha somente obras de “pequeno porte”, no máximo 60 x 60 cm. Pensei que iria presenciar algo como uma contestação e demonstração de como a arte não precisa ter grandes proporções para ser grandiosa. Esperava encontrar, de certa forma, uma espécie de crítica nos itens que faziam parte da exposição, mostrando que a arte em pequeno tamanho é tão eficiente quanto às de formato maior. Porém o resultado foi um pouco decepcionante.
Vinte e um artistas integram a seleção e, em minha opinião, devido a essa grande quantidade de expositores acabou por deixar a exposição bastante irregular.

Os artistas são:
na pintura: André Crespo, Clarice Gonçalves, Herton Roitman, Inos Corradin, João César de Melo, Kenji Fukuda, Marco Stelatto, Paulo Queiroz, Raquel Taraborelli, Rodrigo Cunha e Walmir Teixeira

e na escultura: Cássio Lázaro, Darlan Rosa, Inos Corradin, Margarita Farré, Marisa Zacura, Moisés Mellin, Rodrigo Saramago, Santos Lopes, Sônia Ebling e Yeda Pieroni 

Achei a maioria das obras muito superficial, meros objetos decorativos. Mas obviamente, houve algumas que chamavam atenção e sobressaiam do restante. Como, por exemplo, as obras da Clarice Gonçalves.


As telas dela eram as que mais fugiam do óbvio. Em sua “coleção” ela retrata o feminino com delicadeza e criatividade, cria uma atmosfera nostálgica e melancólica.  




As obras de Inos Corradin, que são tanto esculturas como pinturas, eram muito alegres e leves, agradáveis. As figuras deformadas às vezes beiram caricaturas.








As telas de Marco Stelatto eram muito objetivas. Elementos urbanos eram presentes em todas as suas obras, como o ônibus, figura que se repetia em várias telas.



Os quadros de André Crespo eram maravilhosos também. É incrível a beleza que ele cria com situações banais, cotidianas. Mais uma vez a metrópole, o urbano, era centro da obra, e o olhar que ele lança sobre a esse cenário é cheio de emoção.




Algumas outras obras:







Quando: 25 de outubro a 22 de novembro.
Onde: Galeria de Arte Andre – Rua Estados Unidos, 2280.
Horário: de 2ª à sexta-feira das 10 às 20 horas – sábados das 10 às 14 horas.
Quanto: Grátis

 

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