quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Arthur Luiz Piza - Desordem Criativa

Por Rafaela Dias


  
Fui visitar a exposição do artista plástico Arthur Luiz Piza, na Galeria Raquel Arnaud, chegando à galeria que antes nunca tinha reparado em uma área que frequento muito, me surpreendi com a fachada da galeria e percebi que a minha experiência já começava ali. O prédio é muito bonito visualmente e a galeria é imensa, achei legal mostrar algumas fotos por que realmente é um lugar muito agradável, que adorei visitar.



Radicado em Paris desde 1951, o artista paulistano de 83 anos combina em Desordem Criativa obras novas e antigas, entre colagens, relevos e peças feitas com arame. Quando li sobre a exposição tive uma idéia diferente do que acabei encontrando, esperava peças maiores e instalações com arame. 



Esta foi a primeira obra que vi, o relevo na pintura me chamou a atenção logo de cara que dá um ar dimensional para a obra. 


Essas foram três de várias outras obras com arame em várias camadas que parecem 3D olhando de perto, são todas fascinantes, mas infelizmente um pouco difícil de mostrar com fotos.


A exposição tinha mais ou menos vinte quadros parecidos com este aqui, eram pequenas caixinhas no centro de um quadro e dentro destas caixinhas continha um jogo de arames pintados de diversas cores. Escolhi esta, que para ser sincera me incomodou um pouco, seus tons vermelhos e pretos me lembraram algo meio fúnebre.












Quando me virei, me deparei com a sequência de obras que no final do dia se tornaram minhas preferidas da exposição. A primeira me lembrou um bando de passáros voando em sincronia. O relevo que o artista aplica com sua colagem dá uma suavidade para obra  e o conjunto fica poético e muito agradável aos olhos. A tela em si é recortada, e as peças que são retiradas são aplicadas em diversas posições para dar o ar dimensional tão característico do artista.























Nesta obra, que se parece com uma canoa flutuando em um rio, o artista utilizou pedaços de madeira e fiapos de tecido para completar a colagem. A "canoa" foi feita em relevo também, o que dá um movimento para a peça.




Quando teoricamente minha visita tinha terminado encontrei com outra exposição no topo da escadaria, ela ainda estava sendo montada quando cheguei, mas era tão bonita que tive que parar para olhar, quando fui abordada pelo artista da exposição, Carlos Fajardo, que me convidou para dar uma olhada nas peças que já estavam penduradas.







Todas eram feitas em vidro, e pareciam fotos de Raio X, com imagens de árvores e sombras. Gostaria de ter visto a exposição inteira, mas não quis atrapalhar muito. Então recomendo aqui para todos vocês o tour completo e finalizado!

Onde: Galeria Raquel Arnaud
Rua Fidalga, 125, Vila Madalena

Quando:

DESORDEM CRIATIVA | ARTHUR LUIZ PIZA

10/11/2011 a 23/12/2011

TÊNUE | CARLOS FAJARDO

10/11/2011 a 23/12/2011

Horários da galeria: Segunda a Sexta - 10h às 19h - Sábado - 12h às 16h
Telefone: 3083 6322
www.raquelarnaud.com


Quanto: Entrada gratuita :)




Caos e Efeito

Por Robson Liu


O Itaú cultural está com a exposição Caos e Efeito, que traz várias obras da produção nacional no campo da arte visual. Conta com artistas como Lygia Pape e Lenora de Barros.

Não entendo tanto de arte mas como soube que precisava refazer o trabalho, decidi visitar a exposição Caos e Efeito. Para quem pisa no local, descobre que a exibição está dividida em alguns andares.


A mostra traz cerca de três andares com aproximadamente 150 obras –entre pinturas, fotografias, instalações e vídeos que preenchem todos os espaços com obras que tratam de temas como o caos, o poder e os seus efeitos.


Direto ao entrar num dos andares, estava escrito, “não pode”. Fiquei curioso e incomodado, então registrei. Só depois fui entender que se tratava em si de uma peça de arte. Imediatamente me depararei com bicicletas, fones de ouvido, televisores, sapatos, pinturas no chão e na parede, gravuras e desenhos entre outras coisas que faziam parte da arte mostrada, e a interpretação do caos. Logo servi-me do manual ilustrativo que esclareceu nitidamente o percurso por inteiro sintetizando as obras.


Esta obra me interessou e faz parte da coleção particular de Alexandre Wollner, trazida pelo curador Fernando Cocchiarale em cocuradoria de Pedro França.  A simplicidade das cores e formas contidas na obra formam uma harmonia visual única no meio do caos.



Além da mostra do Caos e Efeito, no andar térreo encontra-se a mostra de fotos de vários períodos do ‘Ballet Stagium‘ juntamente com áudio visuais e músicas da nossa cultura. Conta com nomes conhecidos do balé, como Iraciti Cardoso e alguns mais recentes como Maria Emília Clarck que atualmente dá aulas na academia de dança que leva o seu nome.

Ambas exposições acontecem no Itaú Cultural:

Caos e Efeito
Visitação
Até sexta 23 de dezembro 2011
Terça a sexta 9h às 20h
Sábado domingo feriado
11 às 20h

Ballet Stagium
Visitação quinta 10 novembro 2011
A domingo 22 janeiro 2012
Terça a sexta 9h às 20h
Sábado domingo feriado
11h às 20h

itaucultural.org.br/

Arte no MariAntonia

Por Rafael Lellis



O Centro Universitário MariAntonia recebe, desde 17 de Novembro, uma exposição coletiva (com obras de Carmela Gross, Jac Leirner, Jorge Macchi e Leda Catunda) e mais 4 individuais (Cassio Michalany, Marcone Moreira, Lucia Mindin Loeb e Camila Sposati).


As obras estão distribuídas por dois andares do antigo prédio da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras  da USP e que hoje, além de exposições de arte, oficinas e cursos, abriga também o Teatro da USP.


Logo no primeiro andar, ao chegar ao fim das escadas, me deparei com a obra Banzeiro de Marcone Moreira. A instalação, que reúne diversos cortes de madeira curvados para cima, gera grande estranhamento. Por alguns minutos fiquei ali parado, observando aquela obra e tentando tirar alguma conclusão. Me veio à cabeça a semelhança com as formas que constituem o esqueleto dos barcos, mas espalhadas, sem nenhuma relação organizacional. Achei uma ótima escolha pra uma primeira vista da exposição, já que fiquei um bom tempo, mesmo depois de seguir para as outras obras, pensando no que aquelas peças de madeira poderiam significar. Assim que cheguei em casa fui atrás do significado da palavra "banzeiro", descobrindo que um de seus significados é de "mar pouco agitado". Talvez a relação que fiz com os barcos faça algum sentido. No entanto, acredito que um sentido único e preciso foi a última coisa que Marcone Moreira desejou para sua obra.


                             Banzeiro, Marcone Moreira, Instalação, 2010


Das outras obras da exposição individual, me chamaram a atenção as de Camila Sposati. No centro do pequeno espaço reservado à artista, encontram-se duas espécies de canteiros, em forma de círculo, apenas com terra dentro. Um interessante vídeo, mostrando um plano aberto de dois montes com uma densa fumaça amarela, também se destaca.
Apesar da qualidade das exposições individuais, foi a coletiva que mais me agradou. Uma grande variedade de obras dos quatro artistas, todas muito interessantes, espalhavam-se por um grande salão.
Algumas me chamaram mais atenção do que outras. Adesivo 23, de Jac Leirner, era uma peça de acrílico com diversos adesivos que faziam alusão à Maconha e sua legalização. Skate II, de Leda Catunda, mostrava diversas estampas redondas de marcas de roupas de skate, ou que faziam alusão ao esporte radical.


                                             Skate II, Leda Catunda


Dentre todas as obras expostas, a que mais me agradou foi As Folhas Mortas, de Jorge Macchi. Nela estão duas edições do jornal "Folha de São Paulo", mas com todo seu conteúdo recortado. A obra gera uma reflexão sobre como as pessoas leem um jornal além de ser uma crítica em relação ao conteúdo abordado pelo noticiário diário em geral.


                                As Folhas Mortas, Jorge Macchi


O contato com as mais diversas formas de arte é sempre bom e revigorante, principalmente para os que, como eu, são membros da legião de caipiras perdidos na cidade grande (ou os caipiras da cidade grande) que não possuem grande contato com o meio artístico. Vale a pena estar sempre atento às exposições, espalhadas pela cidade durante todo ano.


Quando:
De 17 de Novembro de 2011 até 4 de Março de 2012
De terça a sexta, 10h as 21h
Sábados, domingos e feriados, 10h as 18h
Quanto:
Entrada gratuita
Onde:
Centro Universitário MariAntonia
Rua Maria Antonia, 294, Vila Buarque - São Paulo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Novamente na Pinacoteca - Percursos e Afetos

Entrada da Pinacoteca

A exposição “Percursos e Afetos” realizada na Pinacoteca reúne diversas fotografias de diversos tempos de diversos autores feitas com diversas técnicas. Sim a palavra que melhor descreve a exposição é “diverso”.
Foto feita na Pinacoteca
Vindo da coleção de nosso professor e diretor Rubens Fernandes Junior a exposição nos mostra varias fotos que em si pouco se relacionam. São fotos que foram tiradas desde o inicio do século passado ate hoje, sendo mais especifico desde 1928 a 2011. São fotos de retratos, paisagens e de experiências fotográficas, feitas em Nova York, São Paulo, etc.

Admito que enquanto caminhava pela exposição minha cabeça ficava confusa, ora eu via um retrato, ora via uma fotografia experimental. Ora via uma foto de paisagem, ora uma paisagem que mais parecia uma pintura. Mesmo aquelas que mais pareciam ordinárias reservavam algo de especial.


Fotos de textura
Haviam fotos que esperimentavam o ato de fotografar, outras experimentavam na revelação. Haviam fotos reveladas em material exótico, outras que se misturavam com  pintura. Fotos em pb e em cores. Não há como reunir, mesmo tentando o repertório é muito extenso e variado.



É uma grande experiência ir a essa exposição, acredito que até para um profissional da área ficaria surpreso com algumas fotos, para amadores digo que muda qualquer ideia concebida de fotografia. A exposição é um grande mix de todas formas e tendências pela qual a fotografia já passou. Certamente uma recomendação para qualquer um que tem interesse em fotografia.

Prof Rubens.

Texto retirado do site da Pinacoteca:

A seguir texto do Curador da mostra Diógenes Moura:

A exposição nos apresenta o modo de ver de um colecionador, Rubens Fernandes Junior, pesquisador que vem se dedicando ao estudo e ao entendimento dos processos fotográficos pelo menos nas três últimas décadas. A partir da busca incessante desse ato de colecionar e pesquisar, essa trajetória transforma Rubens Fernandes Junior em um personagem-referência para as questões ligadas à imagem principalmente no Brasil. Esse conjunto que agora a Pinacoteca apresenta (com outra pontuação intitulada Fotógrafos Lambe-Lambe no Parque da Luz, 1920/1932, que poderá ser vista no percurso da mostra de longa duração, no segundo andar do museu) foi sendo construído a partir da profunda relação estabelecida entre os artistas e o pesquisador, e das suas intermináveis buscas em espaços públicos e privados, com a intenção de criar uma coleção onde não apenas a fotografia estivesse presente como “objeto de desejo”, mas, sobretudo, como ponto de partida para o encaminhamento de um conhecimento sem fronteiras entre procura, respostas e descobertas.

É esse o aspecto que torna tão provocante esse conjunto de obras e documentos. Entre essas imagens e seus autores há uma história sendo pontuada que passa pela fotografia documental, pelo fotojornalismo, pelos ensaios autorais, pelos retratos e pelos experimentos que indicam não apenas os processos de trabalho e as técnicas assimiladas. Mostram, também, as variadas formas de impressão, a preocupação com o resultado final a partir da escolha de determinado tipo de papel, sua gramatura, os efeitos que a superfície plana ou porosa poderá provocar na exatidão ou no ruído da imagem da forma que o autor gostaria que fosse finalmente apreciada. Então temos uma troca de experiências: o olhar do pesquisador que encontra e protege o olhar do fotógrafo que viu o que os outros, nós que estamos do lado de cá, queremos fixar para tentar entender, digamos assim, a passagem do tempo e seus pequenos segredos, já que cada fotografia traz em sua representação um esquema muito particular de alguma não-coisa que gostaríamos de guardar talvez para sempre.

Rubens Fernandes Junior foi responsável, em 1980 – durante a gestão de Fábio Magalhães –, pela criação do Gabinete Fotográfico na Pinacoteca. Essa experiência aproximou a fotografia da programação do museu com a intenção de “criar um espaço para a discussão fotográfica enquanto manifestação social, cultura e artística”. Nos dois anos seguintes foram realizadas mostras de nomes hoje com trabalhos definitivos para a compreensão da fotografia brasileira. A exposição Processos e Afetos – Fotografias, 1928/2011 traz de volta para o museu, três décadas depois, a espectrografia de um poeta-caminhante que sobretudo na solidão de suas pesquisas, nas andanças pelas cidades, diante dos seus livros e das fotografias que lhe pertencem, protege e expõe aquilo que não deveremos esquecer.



Pinacoteca do Estado de São Paulo 
Praça da Luz, 02 - Luz - Tel. 11 3324-1000
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6,00 e R$ 3,00 
Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha pagam meia entrada. 
Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.







quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Saudade pela Ausência

Na frente da Pinacoteca.
Na Pinacoteca estão ocorrendo diversas exposições, algumas delas já tratadas nesse blog. A que eu visitei foi “A Saudade pela  Ausência”, exposição que traz diversas fotos tiradas nas décadas 20 e 30 do século passado por fotógrafos lambe-lambe que faziam retratos no parque da luz.

"Maquina fotográfica" dos Lambe-lambes
Primeramente, fotógrafos lambe-lambe eram profissionais que trabalhavam em lugares publicos e e faziam retratos de pessoas que desejassem. Realizavam todo o processo sozinhos, ou seja preparavam o cenário, tiravam a foto e as revalavam.

As fotos em exibição registram um publico que ainda não estava tão habituado a fotografia, tanto é que em alguns casos vemos pessoas um pouco perdidas em relação a como deveriam agir, outros já eram um tanto inventivos. Podemos ate notar a forma distinta de como cada fotografo realiza sua obra, cada um com sua pequena peculiaridade.

Foto ampliada da exposição.


Ainda assim, apesar de estarmos vendo pessoas que viveram na mesma cidade que nós, que frequentaram os mesmos lugares que nós, a distância entre essas duas épocas é enorme.

São Paulo de 1920\30 era um local onde aflorava a cultura elitista  e de onde se desejava o melhor da Europa, seja  em objetos materiais ou nas artes . A arquitetura remetia a melhor que havia na Europa, assim como roupas e costumes. Até hoje temos como exemplos dessa época a Pinacoteca em si, a estação da Luz, o teatro Municipal, entre outros. Eram lugares que visavam um progresso cultural para os paulistanos. Hoje são fantasmas de um sonho utópico.

Apesar de continuarem em funcionamento seu valor se dá mais pela sua história do que por sua utilidade. Sim ainda são centros onde ocorrem diversas exposições importantes, mas ainda assim só é utilizada por poucos, além disso esses espaços estão cercados pela marginalidade, o que afasta ainda mais as pessoas desses lugares tão importantes.
Ensaio no meio da Pinacoteca.
Em tempos em que o espaço publico vem perdendo importancia pela aproximação e segurança do espaço privado esses locais possuem uma sobrevida. Deveriamos agradecer que pelo menos esses locais não tiveram o mesmo destino que os grandes cinemas de rua que a cidade já teve.

A cidade mudou muito e, na minha humilde opinião, esses locais já não a retratam mais, não fazem parte da cidade, eles pertenciam a uma outra São Paulo que foi perdida. No final, tudo que temos em comum àquelas pessoa das fotos é o espaço físico. Não é a toa que deixa saudade, mesmo que nunca tenhamos presenciado tal realidade.
Fotos ampliadas e as originais bem abaixo.

Saudade pela Ausência
Pinacoteca do Estado de São Paulo 
Praça da Luz, 02 - Luz - Tel.             11 3324-1000 begin_of_the_skype_highlighting            11 3324-1000      end_of_the_skype_highlighting      
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h
Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6,00 e R$ 3,00 
Grátis aos sábados.
Estudantes com carteirinha pagam meia entrada. 
Crianças com até 10 anos e idosos maiores de 60 anos não pagam.







Vila Madalena da arte!


Passear pela Vila Madalena é sempre um caminho de surpresas agradáveis; Uma lojinha de antiguidades, um bistrô frances, galerias independentes com obras incríveis.. Pode-se até dizer que não estamos no Brasil.
Um dia, quando estava caminhando por lá com meu irmão, ele me levou em um beco na rua Gonçalo Afonso, chamado "O BECO DO BATMAN". Uma galeria a céu aberto com inúmeras obras de grafite que se espalham pelos muros, pelos portões, pelas casas abandonadas e juntas formam, para quem as observa no início do beco, uma grande obra de arte composta por diversos pontos de vista, ou inspirações.




O legal de andar por lá é notar a força que uma obra de arte pode ter e trazer pra uma cidade cinza como São Paulo. As cores, os desenhos e os traços conseguem nos mostrar toda a sensibilidade que o artista quer compartilhar.


Uma das obras que prestei mais atenção é o pássaro preto que está em um portão branco, quase no meio do beco. Além do artista (SPETO) ser amigo do meu irmão, um dos motivos pelo qual dei especial crédito é por ser sem dúvida uma das obras mais legais que tem por lá.

A obra é minimalista, sem muitos detalhes, e é preto no branco; justamente por não usar de muitos artifícios e simplesmente contar com a simplicidade da estética do desenho, Speto conseguiu deixar a obra mais cativante e, na minha opinião, soberana em relação às outras.

Essas outras, que também contam com uma originalidade ímpar e são tão inspiradas quanto o pássaro de Speto, tem um fator chave que chama a atenção de qualquer um que passa: AS CORES.
Os artistas de tais obras brincam com um jogo de cores que deixa o beco com um ar lúdico e super pra cima. Algumas delas exibem um apelo político mais acentuado, outras tampouco fazem sentido para quem as tenta decifrar, porém não há uma que não use da cor para dar vida ao desenho.








Em suma, o beco é uma das milhares surpresas que a Vila Madalena pode trazer para quem tem a disposição de fuçar o bairro!
Uma viela onde quem tem talento faz arte e a faz muito bem.

Rua Gonçalo Afonso - Vila Madalena